O projeto de investigação, desenvolvido conjuntamente com a Dr.ª Jacqueline Palace, consiste numa base de dados gerada através da junção de vários centros mundiais espalhados por 13 países, onde a equipa de investigadores comparou o prognóstico com neuromielite ótica seropositivo em doentes não caucasianos nos países ocidentais e no seu país de origem. "Definimos como migrantes os doentes não caucasianos que moravam nos Estados Unidos da América, Inglaterra e Dinamarca, comparativamente aos doentes não caucasianos que moravam nas ilhas das Caraíbas, na índia e em vários centros do Este e Sudeste Asiático", explica.
O jovem interno partilha com a News Farma as conclusões dessa comparação: foi descoberto que o prognóstico dos migrantes, tanto dos países do subcontinente indiano como dos países do Este e Sudeste Asiático, é semelhante aos nativos, ao passo que, no caso dos pacientes descendentes de Africanos ou de Caribenhos, o prognóstico é melhor.
"A razão pela qual isto acontece é ainda desconhecida, embora exista já um padrão semelhante descrito para doentes com esclerose múltipla", acrescenta.